sábado, junho 19, 2010

KICK ASS


by.Queiroz


Eu acabei de assistir a sessão de Kick Ass, e o filme me trás uma triste constatação, que a frase do Coringa é verdade. Vou tentar ser mais claro, foi-se o tempo que galhofar quadrinhos no cinema, era um beco sem saída para as várias frustradas tentativas de adaptações. De Superman, O filme à X-Men, O filme, muita água suja passou por baixo da ponte. Não que o gótico Batman de Tim Burton não tivesse seu charme, e talvez se não fosse ele não existiriam os conceitos tão bem utilizados por Christopher Nolan em seus 2 Batman, mas trazer para a realidade os super heróis, realmente se tornou uma regra que não poderia mais ser subvertida pela industria do cinema, e muito menos, aceita pelo público alvo, já que este foi brindado com TDK, Homem de Ferro e a trilogia do Homem Aranha. No entanto, decidiram adaptar para o cinema o Watchmen dos pobres, Kick Ass, e essa subversão e senso de escracho dos super heróis, vem novamente em voga. O Kick Ass que usa muito bem o sotaque Tobey Maguire, tem muito mais peito para enfrentar a bandidagem do que o Homem Aranha, mesmo sendo um wannabe, este vive dentro dos limites de sua realidade nerd: tem dois amigos, nenhuma namorada e é apaixonado pela lindinha do colégio. Aliais sobre o Homem Aranha, creio que no quesito humor o HA2, ganhe do Kick Ass no que tange a sátira ao personagem. Sem querer despresar o trabalho do ator, eu preferia um Kick Ass mais bunda mole ainda, e acho talvez fosse melhor escalar o Michael Cera para usar o uniforme verde. Aliais seu velho amigo Mac Lovin, que agora é o Red Mist filho do vilão interpretado por Mark Strong, que não assusta mais do que uma barata, manda muito bem, apesar das delimitações do roteiro. Eu gostei e muito dos dois absolutamente loucos e homicidas Biggy Daddy e sua querida filha Hit Girl. Daí que o lado “Super Herói, O filme que se leva um pouco mais a sério”, toma sua viés de Watchmen, e dois personagens que por si só sustentariam o filme sem a ajuda do verdinho Kick. O Storyboard desenhado pelo próprio Biggy Daddy resumindo o porque ter se tornado um vigi lante mascarado que é folheado por um amigo policial que criou a Hit Girl é maravilhoso. E fiquei por um tempo com a minha mão no queixo até chegar o sensacional o terceiro ato, cujas seqüências de ação abalam qualquer um, afinal é uma menina de 11 anos, ora bolas, mandando ver bala e decepando bandidos. Se não fosse a pretensão de querer uma continuação, e se ousasse um pouco mais e enriquecesse até sua fonte de inspiração, Kick Ass seria um filme memorável. Mas, Kick Ass é apenas um filme daquela classe que não vigora mais, e talvez o futuro dos filmes das HQs, se aproxime mais de adaptações de Marvels, Sandman e Superman-Paz na Terra, para continuar se mantendo na posição que conseguiu alcançar para continuar sendo levado à sério. Realmente Batman, você mudou as coisas para sempre.



2 Comments:

Anonymous Luwig said...

Faço minhas as palavras do Reginaldo Yeoman: fiquei com pena de quem vai conhecer Kick-Ass apenas no cinema. É como se alguém te desse um baconzitos sabor picanha e chamasse aquilo de Churrasco!

O filme só se salva por conta das intervenções de Big Daddy e Hit-Girl, e ainda assim muito aquém do que se vê nos quadrinhos.

Abração.

8:58 AM  
Anonymous QUEIROZ said...

O diretor entrou numa de tornar Kick Ass mais palatável, mas ao invés de sofisticar como foi o caso do Watchmen, ele simplesmente se preocupou com o que daria certo na telona. Pretendo sim comprar a HQ quando lançar novamente.

Valeu Luwig

12:58 AM  

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