SEXta – feira
by.Queiroz
Seguindo o exemplo dos meus ídolos da blogosfera, resolvi abri sessões no meu humilde blog. E a estréia fica por conta da idéia que acabei de ter que é a SEXta – feira. Eu escolho uma personalidade para despir diante dos seus incrédulos olhos. Eu escolhi a ótima atriz, cantora irregular, a caluniada e polêmica Courtney Love ou Courtney Michelle Harrison, se preferir.
Mais tarde Courtney foi escalada pelo próprio Cox para o papel de Velma em Straight to Hell, cujo o elenco tem a participação do líder do The Clash, ele mesmo Joe Strummer.
A terceira participação de Courtney no cinema foi em Tapeheads, no papel da espancadora do Norman (what?!), não sendo creditada, e no elenco desse filme tem o Sr. John Cusack no papel de Ivan Alexeev
No ano de 1992, Courtney participa do documentário, 1991: The Year Punk Broke, apresentando sua bandinha Hole, e nesse filme também estão nada mais, nada menos que Ramones, Sonic Youth, Nirvana, dentre outros.
Puxando agora um dado pessoal, Courtney se casou com Kurt Cobain em 24 de fevereiro de 1992, na Praia de Waikiki, no Havaí, e em 18 de agosto de 1992 deu a luz à Frances Bean Cobain, cujo o nome do meio (feijão) foi dado a ela por Kurt, que dizia que a filha parecia um feijãozinho durante os primeiros exames de ultra-som. O primeiro nome foi um misto da admiração de Kurt Cobain pela atriz Frances Farmer (frances farmer will have her revenge on seattle, faixa do disco In Utero) e porque não acreditar que também é uma homwenagem à Frances McKee da banda The Vaselines (no disco Incesticide, há um cover de Molly’s Lips).
Mas, vamos voltar a carreira cinematográfica de Courtney Love, vale falar de sua participação na função de coordenadora musical executiva, em 1995, da bomba, com trocadilho por favor, Tank Girl.
Em 1996 Courtney volta a atuar no papel de Big Pink no filme Basquiat.
No mesmo ano atua em Feeling Minnesota, cujos protagonistas são Keanu Reeves e Cameron Dias, que não tem título em português, pasmem*, e a loirinha (Courtney) é simplesmente uma garçonete chamada Rhonda.
O ano de 1996 estava indo mal cinematográficamente para Courtney, quando finalmente foi lhe dada a chance de estrelar um filme a altura de seu talento. O Povo contra Larry Flint, dirigido por Milos Forman, biografia romanceada do editor chefe da Hustler, revista de nudez feminina que nos States é a grande rival da Playb#y. Nesse filme ela é Althea Leasure (Courtney Love), uma stripper que se torna a primeira dama da Hustler, amor de Larry Flint, interpretado pelo, mesmo que involuntariamente, sempre cômico Woody Harrelson. Vale realmente a pena assistir a esse filme, pela atuação formidável de Courtney, não abrindo mão da nudez que interessa e muito. Ah, sem interessa... Maravilhosa mesmo.
Fechando 1996, Courtney volta a participar de um documentário, dessa vez além de apresentar a Hole, tambem faz as vezes de co-produtora em Not bad for a girl, documentário que volta as suas atenções a cena das bandas femininas grunges surgidas nos anos 90, tal como L7.
Em 1997 outro documentário Off the menu: The Last Days of Chasen’s,
Creio que ninguém viu 200 cigarettes, mas creio que alguém tenha visto O mundo de Andy, em que contracena com Jim Carrey, papel em que o ator demonstra sua faceta menos engraçaralha* e mais dramática, interpretando o stand up show man Andy Kaufman. Mais uma vez dirigida por Milos Forman, Courtney faz o papel de Lynne Margulies, companheira de Andy Kaufman, que a conheceu quando apresentava um show de luta livre em que só enfrentava mulheres. Esse vale ver o trailer, até pela trilha Sonora do REM:
Chegando ao ano 2000, no filme Beat, no Brasil ganhou o título de Anos Loucos, em que Courtney interpreta Joan Vollmer Burroughs esposa do escritor William Seward Burroughs II interpretado Kiefer Sutherland, e mais um documentário Bounce: Behind the Velvet Rope.
Em 2002, sua última participação atuando no cinema foi em Trapped no papel de Cheryl Hickey, esposa cúmplice de Joe Hickey (Kevin Bacon), um seqüestrador de crianças de famílias ricas. A família Jennings, vítimas do seqüestro são interpretados por Charlize Theron, Stuart Townsend e Dakota Fanning. E após mais 2 documentários Mayor of the Sunset Strip (2003) (This Is Known As) e The Blues Scale (2004) e um curta metragem Trailer for a Remake of Gore Vidal’s Caligula (2005). Não se ouviu mais falar de Courtney Love na frente das câmeras, uma bela mulher de idéias por vezes equivocadas relativas a sua figura pública como viúva (às vezes acho que é apenas mais uma personagem, perfeitamente interpretada por ela), insiste em cantar, tanto quanto aporrinhar a Madonna, mas sem dúvida nenhuma uma ótima atriz.
4 Comments:
Muito bacana a idéia de seções pro blog. Quanto a Courtney Love, gostei da atuação dela em "O Povo Contra Larry Flint" (no qual ela mal precisou atuar, convenhamos) e em "O Mundo de Andy".
Feeling Minessota ganhou título no Brasil. Até lembro que gravei esse filme quando passou na Globo, no Supercine..hehehe. Aqui virou "Paixão Bandida". Mas nem lembrava que ela participava. Falou!
Rapaz dá um trabalho esse negócio de criar sessões... O pouco que vi da Courtney atuando eu gostei. Ela tem uma intensidade que agrada, e um corpo maravilhoso, né? Só acho que ela não deveria cantar. Apesar que gosto daquela música Malibu. Supercine passa cada coisa. Parece que é propósito, pegam o filme mais empoeirado da locadora.
E é isso aí.
Valeu Rodrigo!!
Bom, vale a pena nem que seja só pelo trabalho que deve ter dado pesquisar "todo sobre fulano de tal". Não conseguiria, mas vou passar por aqui para ver se eu aprendo um pouquinho sobre as famosas. Vai ser só com mulheres mesmo?
Sem querer ser machista, já o sendo, vai ser só com mulheres mesmo, até pelo título que escolhi, SEXta-Feira, nasceu com essa intensão mesmo. Já que não tenho um blog de sacanagem, o meu prazer, enquanto blogeiro, fica limitado a essas pequenas nuances, sabe.rsrs. É que dos caras a gente já fala assim naturalmente, eles na maioria das vezes são os protagonistas, e já tem foto demais de marmanjo no blog. Vide o Di Caprio no post abaixo e o Batman que vive no blog. Então, quando são essas coisas mais complicadas, e que dão um trabalhão de pesquisa, de postar foto, prefiro que seja se referindo a mulheres, como foi o Top 10: "Mulheres que não poderiam faltar numa tela de cinema". Pq aí quando eu abro a página, eu na condição tb de leitor do meu blog, fico felizão.
Beijos Thera e obrigado pela visita.
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