SUCKER PUNCH
Nolan está fazendo escola, mas nem sempre tem bons alunos. Zack Snyder entrando numa de distintas camadas de sonho, escreveu seu Sucker Punch. Uns dizem que o filme se inspira em RPG's, outros que Zack Snyder está apenas repetindo as suas manjadas técnicas que em outros trabalhos, como Watchmen e 300 deram muito certo, mas nesse não. Acho que o tom politicamente correto já é a primeira falha do filme, vide a cena que o, vou chamá-lo de Mestre, fazendo jus que o filme é inspirado em RPG's, diz para suas meninas, mais ou menos assim: “Não se preocupem em matá-los, eles já estão mortos”, o que não se encaixa, com uma estória que primeiro podia ter um tom mais pornô, e sem dúvida mais violento tendo em vista que Snyder não abriu mão nem um pouco desses dois elementos quando adaptou para as telas Watchmen e 300. Porque maneirar logo com uma trama assinada pelo próprio? Dois fatores são ausentes nesse formato escolhido por Snyder: A ameaça, pois o tempo todo sabemos que a 1.ª ou 2.ª camada de sonho são apenas fruto da imaginação de Baby Doll (Emily Browning), e por isso torna as cenas de ação muito menos impactantes por serem fruto da imaginação de uma dançarina, dança essa que nunca é mostrada para a frustração do público, e torna as excelentes cenas de ação num grande desperdício de efeitos especiais, desperdício esse que não vejo desde Matrix Revolutions. E sem dúvida falta o fator Surpresa. O filme deveria ter residido na 2.ª camada de sonho, e pudera ser uma surpresa final ser tudo fruto de um sonho, e assim a explicação da Madame Gorski (Carla Gugino) no terceiro ato não soaria tão for dummies. Pelas belas mulheres do filme e firmeza na direção de Snyder, apesar do roteiro horrível que escreveu digo que o filme...
VALE UM INGRESSO
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