sábado, abril 02, 2011

SUCKER PUNCH


Nolan está fazendo escola, mas nem sempre tem bons alunos. Zack Snyder entrando numa de distintas camadas de sonho, escreveu seu Sucker Punch. Uns dizem que o filme se inspira em RPG's, outros que Zack Snyder está apenas repetindo as suas manjadas técnicas que em outros trabalhos, como Watchmen e 300 deram muito certo, mas nesse não. Acho que o tom politicamente correto já é a primeira falha do filme, vide a cena que o, vou chamá-lo de Mestre, fazendo jus que o filme é inspirado em RPG's, diz para suas meninas, mais ou menos assim: “Não se preocupem em matá-los, eles já estão mortos”, o que não se encaixa, com uma estória que primeiro podia ter um tom mais pornô, e sem dúvida mais violento tendo em vista que Snyder não abriu mão nem um pouco desses dois elementos quando adaptou para as telas Watchmen e 300. Porque maneirar logo com uma trama assinada pelo próprio? Dois fatores são ausentes nesse formato escolhido por Snyder: A ameaça, pois o tempo todo sabemos que a 1.ª ou 2.ª camada de sonho são apenas fruto da imaginação de Baby Doll (Emily Browning), e por isso torna as cenas de ação muito menos impactantes por serem fruto da imaginação de uma dançarina, dança essa que nunca é mostrada para a frustração do público, e torna as excelentes cenas de ação num grande desperdício de efeitos especiais, desperdício esse que não vejo desde Matrix Revolutions. E sem dúvida falta o fator Surpresa. O filme deveria ter residido na 2.ª camada de sonho, e pudera ser uma surpresa final ser tudo fruto de um sonho, e assim a explicação da Madame Gorski (Carla Gugino) no terceiro ato não soaria tão for dummies. Pelas belas mulheres do filme e firmeza na direção de Snyder, apesar do roteiro horrível que escreveu digo que o filme...


VALE UM INGRESSO