Era uma vez...
by.Queiroz
Ah, Rio de Janeiro, que boa inspiração para filmes tristes você se tornou. Primeiro Tropa de Elite, agora Era uma vez... O primeiro tinha um que de análise social, o certo e o errado, em lados distintos. O “Super herói” Cap. Nascimento. Mas, como reagir a um Era uma vez...? O Tropa tem um que de Tarantino, violência pop. Nesse a violência te atinge como a notícia de um conhecido que morreu. Talvez isso se deva ao fato de nos apegar a Nina (Vitória Frate) e Dé (Thiago Martins). Eu não pretendo falar sobre esse filme, não há o que se falar sobre ele, e sim sobre a marra de moleque que anda armado, sim sobre o porque o Estado não fornece remédio com regularidade à população e a comunidade pobre tem que receber favor de bandido. Tem que falar de preconceito social, na Cidade Partida. Porque existe favela? O filme é apenas um slide show dessas coisas tão antigas que fazem tão mal a cidade que eu nasci. Porque ninguém sente mais tristeza ao ler sobre notícias de assassinato e chora ao ver um casal bonito morrer em um filme. Breno Silveira, Patrícia Martins e Domingos de Oliveira, não acredito que o filme de vocês fale de amor, mas sim de violência. E obrigado por torná-la tão horrível quanto é na vida real. Eu costumo dizer que violência só é boa em filmes. Era uma vez... é um tanto diferente. Eu não chorava já fazia um bom tempo.
Ah, Rio de Janeiro, que boa inspiração para filmes tristes você se tornou. Primeiro Tropa de Elite, agora Era uma vez... O primeiro tinha um que de análise social, o certo e o errado, em lados distintos. O “Super herói” Cap. Nascimento. Mas, como reagir a um Era uma vez...? O Tropa tem um que de Tarantino, violência pop. Nesse a violência te atinge como a notícia de um conhecido que morreu. Talvez isso se deva ao fato de nos apegar a Nina (Vitória Frate) e Dé (Thiago Martins). Eu não pretendo falar sobre esse filme, não há o que se falar sobre ele, e sim sobre a marra de moleque que anda armado, sim sobre o porque o Estado não fornece remédio com regularidade à população e a comunidade pobre tem que receber favor de bandido. Tem que falar de preconceito social, na Cidade Partida. Porque existe favela? O filme é apenas um slide show dessas coisas tão antigas que fazem tão mal a cidade que eu nasci. Porque ninguém sente mais tristeza ao ler sobre notícias de assassinato e chora ao ver um casal bonito morrer em um filme. Breno Silveira, Patrícia Martins e Domingos de Oliveira, não acredito que o filme de vocês fale de amor, mas sim de violência. E obrigado por torná-la tão horrível quanto é na vida real. Eu costumo dizer que violência só é boa em filmes. Era uma vez... é um tanto diferente. Eu não chorava já fazia um bom tempo.
1 Comments:
E complementando: Não tenho nada contra filmes que retratem o caos social brasileiro. O que me deixa triste é a fonte de inspiração. Shakespeare não merecia isso.
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