A garota perfeita
By Queiroz
Você é bonita, quando ri, chora ou grita. O seu silêncio sem explicação, a sua feição de desgosto no seu rosto, os meus olhares em sua direção, e a indiscrição ao contar seus pensamentos, todos os momentos em que te fiz sorrir, toda a sua beleza que me faz atrair por você. Essa sua beleza que é como o ataque surpresa de uma tropa inglesa, mas cuja sutileza lembra a de um gourmet que prepara uma comida francesa, que enche de água na boca a realeza, porém não se limita ao gosto dos nobres. Pobres como eu, meros plebeus, têm também o direito de admirá-la, corteja-la de inúmeras maneiras, tentando em vão ultrapassar as fronteiras de seus olhos blindados, licença poética em minha pequena anti-ética. Mas, isso é insuficiente para eu me iludir por saber quem é, mulher decidida, desiludida às vezes, iludida por tu seres inocente, sim, pelomenos p/mim, pois sei que atrás do seu olhar valente persiste a mais imensa fragilidade que aparece no seu sorriso contente de menina. E, é engraçado que é exatamente isso que me ensina a te esquecer, quando quer me aborrecer, ou simplesmente estabelecer limites aos meus pensamentos nestes momentos difíceis em que suas palavras e gestos são como mísseis. Mantenho os meus lábios fechados e os olhos arregalados. Apenas aqui estático como um verdadeiro idiota. Será que importa que nome você tem? Você é meu monstro e eu Dr.Frankestein, você tem os olhos de uma, a boca de outra e as pernas de qualquer uma que eu possa admirar, mas é única e é pensando em você que esses versos consigo recitar.
Você é bonita, quando ri, chora ou grita. O seu silêncio sem explicação, a sua feição de desgosto no seu rosto, os meus olhares em sua direção, e a indiscrição ao contar seus pensamentos, todos os momentos em que te fiz sorrir, toda a sua beleza que me faz atrair por você. Essa sua beleza que é como o ataque surpresa de uma tropa inglesa, mas cuja sutileza lembra a de um gourmet que prepara uma comida francesa, que enche de água na boca a realeza, porém não se limita ao gosto dos nobres. Pobres como eu, meros plebeus, têm também o direito de admirá-la, corteja-la de inúmeras maneiras, tentando em vão ultrapassar as fronteiras de seus olhos blindados, licença poética em minha pequena anti-ética. Mas, isso é insuficiente para eu me iludir por saber quem é, mulher decidida, desiludida às vezes, iludida por tu seres inocente, sim, pelomenos p/mim, pois sei que atrás do seu olhar valente persiste a mais imensa fragilidade que aparece no seu sorriso contente de menina. E, é engraçado que é exatamente isso que me ensina a te esquecer, quando quer me aborrecer, ou simplesmente estabelecer limites aos meus pensamentos nestes momentos difíceis em que suas palavras e gestos são como mísseis. Mantenho os meus lábios fechados e os olhos arregalados. Apenas aqui estático como um verdadeiro idiota. Será que importa que nome você tem? Você é meu monstro e eu Dr.Frankestein, você tem os olhos de uma, a boca de outra e as pernas de qualquer uma que eu possa admirar, mas é única e é pensando em você que esses versos consigo recitar.