Harry Potter e o Enigma do Príncipe
Quem não gostaria de voar por Londres e barbarizar? É a sensação que temos nas primeiras cenas do novo Harry Potter (Daniel Radcliffe). Faz gostar de cara. Outra coisa que gostei foi não se dar o trabalho de apresentar ninguém. Sexto filme, obrigação do telespectador conhecer a todos. O filme tem um tom bem mais obscuro que me remete ao bom Prisioneiro, sendo que nesse não tem nenhum plot twist maravilhoso. J.K, segue o ritmo dos filmes, pois seus personagens amadurecem e ganham o corpo e idade de seus protagonistas, se sexualizando demais até. A linda Hermione (Emma Watson) ficou chupando dedo, nesse capítulo, logo, no momento que os marmanjos, não tem mais que sentir culpa, por achá-la atraente. Ron (Rupert Grint) continua ser o melhor personagem da série, mais identificável, por mais que a gente queria saber aonde vai levar a saga de Harry. O filme parece se coberto pela nuvem de Voldemort de tão obscuro, perdendo o estilo pop dos anteriores. Bom por um lado, ruim por outro. Creio que a falta de foco talvez tenha sido o pior para o filme, pois Drako Malfoy (Tom Felton) ia e vinha, e acabava não sendo tão importante como foi nas outras vezes na trama, logo agora, assumindo de vez sua faceta vilão, e o próprio ator parece que envelheceu uns 20 anos de um filme para outro. Serão os cabelos brancos? Gosto da Belatriz Lestrange (Helena Bonham Carter), ela é decidida na função de vilã, uma bruxa em sua excelência, bradando seus: “I killed Sirius Black, hi, hi,hi!!!”, muito embora eu não aceite aquela morte até hoje. Eu não sou leitor do livro, mas já sabia de antemão do maior spoiler do filme, a morte do... O que salva? Os efeitos especiais muito mais bem resolvidos, cenas de vôo e magias, soam muito mais naturais. O que marca? A inabalável amizade de Harry, Ron e Hermione, sustentada pela paciência dos atores ainda continuarem suportando os altos e baixos da franquia.