terça-feira, julho 26, 2005

Black Night 2

Oi para todos. Voltei as minhas crônicas noturnas. Segunda-feira, dia 25/7/2005, no Circo Voador Hip Hop contra a fome, 2 kg de alimento a entrada. Bem... o rap é o tema do meu blog, então estava eu esse rapper de araque que vcs adoram, contribuindo com a campanha e pq não, para curtir a festa. Duas pick-ups, encima do palco e djs se revezando fazendo cada um a sua pista antes e no intervalo dos shows. Passou uns videos no teto do Circo de Skate e Break. Os B.Boys e B.Girls, faziam seus passos sem a menor timidez no recinto. Um público bom para uma Segunda-feira, inclusive esse trabalhador que escreveu o rascunho dessa crônica, em um caderninho, passando de ônibus pela ponte Rio-Niterói. A 1ª a abrir os trabalhos foi aquele avião chamado Hanna Lima, mandando seus cantos e rimas. Eu confesso que não estava prestando muita atenção as letras, e sim nas pernas bem torneadas debaixo daquela calça do exército. Alias, gatas é que não faltavam no recinto, tinha cada peça, mas “na verdade e na discórdia da minha timidez”, fiquei no zero. É...pelomenos eu sou sincero. E fica aqui um recado p/ Ela, e nosso encontro, hein?! Voltando a crônica, depois da Hanna, apareceu uma rapper, cujo o nome não lembro, mas sei que pertenceu ao grupo Damas do Rap., um grupo pioneiro no rap feminino. E foi seguindo a festa. O elenco do documentário Fala Tu estava presente no palco, que são os rappers Thogum e Macarrão. O último é sinistro rimando, de olhos fechados, sem precisar de Dália, mandava ver com suas rimas quilométricas. Thogum com seu vozerão também fortalecendo. E a volta de Hanna Lima ao palco para participar do show deles agradou. E foram seguindo os grupos, A Resistência, o rapper Guiterrez que mesmo subindo ao palco vestindo o uniforme da Argentina agradou ao público. Aí subiu o Marechal, aquele cara que participou do Acústico Mtv do Marcelo D2, fazendo a segunda voz, um carequinha que falava “aaaaaaaaaaaah muleke!”, que acreditem, fez um discurso rimado contra a comercialização do rap, contra quem compra nike, disse indiretas para quem já havia se apresentado no palco, falou mal dos gestos na linha do rap, enfim... esculhambou. Após subiu um grupo cujo o nome não lembro, mas que era um coletivo bem determinado. Sandrão do RZO, marcando a presença do rap paulista no palco, ficando as bases por conta de uma Dj Loirinha, quebrando assim todas as barreiras imagináveis. E por fim, pelomenos p/mim, o grupo Quinto Andar, o melhor show da noite, na minha modesta opinião, que ironizou o discurso raivoso de um velho conhecido que subiu ao palco antes deles. Quem terá sido, hein? Bem, quem prestou atenção no texto sabe a resposta. Tiveram mais atrações após o show do Quinto Andar, mas como disse eu trabalhador, plena segunda-feira, já eram 3 e pouco da manhã, tinha que voltar p/casa. Melhor momento da noite? Ver a quantidade de alimentos arrecadados e lembrar da pista que um dos Djs fez com hits conhecidos pelos playboys, mas que serviu de base para as coreografias dos B.Boys, devolvendo assim ao rap a sua origem com engajamento e diversão.


A VOLTA AOS FESTIVAIS

A BANDA LÁUDANO
irá se apresentar dia 30 de julho no festival que acontecerá em quatro dias no Bar do Blues em São Gonçalo. Vinte bandas de vários estilos diferentes estarão concorrendo a prêmios, incluindo a gravação de um CD do festival ao vivo para as cinco últimas finalistas.


Ingressos da Banda Láudano pelos telefones:

Romulo Narducci – 8809-5092 / 3712-1537 (após as 17 horas).

Mais informações:

www.rockcityweb.com.br