sábado, março 24, 2007

lado escuro da lua

TEMOS IMAGENS:




Fotos tiradas por mim com uma câmera digital





TEMOS CRÔNICA:

Eu nunca dividi assim com os leitores aqui do blog, meu amor pelo Pink Floyd. É Legião Urbana no Brasil e Pink Floyd na Inglaterra, com a grata alegria de todos eles estarem vivos. Claro, tem Syd Barrett, mas assim o Pink Floyd só se tornou o que conhecemos, inspirado no drama do 1° vocalista, já que os discos “Wish you were here” e “Dark Side of the moon”, são verdadeiros tributos ao artista que já foi dessa prá melhor. Mas, sem perder o foco, David Gilmour, Nick Mason e Richard Wright, estão aí vivos, e Roger Waters segue na carreira solo como um Zico longe do Flamengo, mas inseparaveis no coração dos fãs. No Live 8 eles estavam lá, todos juntos. Mas, a reconciliação “profissional” vai ser dificil. Ontem fui com meu irmão Renato à Apoteose, depois do batente. Chegamos mais ou menos 20:15 e o show ia começar às 21:30hs. A exemplo de eu e meu irmão, quando fomos ao show do Pearl Jam na mesma Apoteose, tinha neguinho que tava lá desde a abertura dos portões no horário da tarde, que oficialmente foi dito que seria às 17:00 hs. Mas, valeu a pena, ê,ê, pq além de Lados Bs foram executados os já manjados, mas nunca menos respeitaveis clássicos “Wish were here”, “Time” “Mother” e “Another Brick in the wall II”. Eu tirei umas fotos com a câmera que filei da chefia, que me emprestou para tirar umas fotos de uns procs no Rio. Aí, eu que não sou bobo nem nada, e tb muito cuidadoso com as coisas dos outros, entendam, tirei minhas fotos. Mas, só que não levei reserva de pilha (burrice minha!!), então tirei um número muito inferior de fotos que gostaria de ter tirado. Não tirei foto, mas vi as crianças da unicef encima do palco fazendo passinhos e cantando junto com Waters “All we now you just(á!!), Another brick in the wall”, sentir o calor das chamas das explosões ao lado dos palcos, vi adolescentes, coroas e pessoas da minha idade cantando os coros da músicas todos unidos, via pláteia nas arquibancadas ficando de pé prá aplaudir, vi os canhões de laser formando um prima sendo uma reprodução fiel da capa do “Dark side...”, eu vi um porco gigante inflável maravilhoso voando sobre nós, com os seguintes dizeres no lombo “Bush não estamos à venda”. Por que uma coisa que sempre admirei no Pink Floyd, especialmente por parte de Roger Waters cujo o pai Eric Fletcher Waters, soldado dos Royal Fusiliers do Regimento de Londres, perdeu a vida na 2ª Guerra Mundial na campanha de Anzio, sempre se teve a preocupação de abordar temas que falassem sobre política. Preciso falar que The Wall é referencia ao Muro The Berlim, acho que não. E a introdução de vozes no meio das músicas, me desculpem os puristas, tem haver um pouco com o rap. Enfim, chorei quando foi executada “Comfortably Numb”. Enfim, faltou música? Faltou, por mim ele tinha a obrigação executar “The Wall” da primeira à última música. O show do Pink Floyd é melhor que o do Waters solo? Creio que seja, mas e daíííí!, a simpatia está por conta do Roger, algo que a timidez do técnico Gilmour não permite. Concluo dizendo:


“e se a nuvem explodir, trovejar em seu ouvido
você grita e ninguém parece escutar
e se a banda que você está começa a tocar diferentes melodias
eu verei você no lado escuro da lua ”. Brain damage
AGIENDA, PRÓS MANOS E PRÁS MINÁ:
Neste SÁBADO dia 31 de março:
KEROUAC (16h)
LOCOMOTIVA (17:30h)
OS RETROVISORES (19h)
ENTRADA FRANCA
Sebo Baratos da Ribeiro
Rua Barata Ribeiro, 354, Copacabana Tels. (021) 2549 3850 ou 2256 8634
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