quarta-feira, maio 06, 2009

X-men Origens: Wolverine

by.Queiroz




O Wolverine é um personagem que sempre foi agraciado por respeitarem ele no cinema. Na trilogia X-men, a preferência por ele chegou a um ponto de torná-lo o protagonista, mesmo não deixando de lado a questão do preconceito, tema central de X-men, sempre sugeriu que dentre aqueles personagens tão interessantes apresentados, que poderiam se bem explorados dar bons longas metragens separadamente, sem dúvida, Wolverine, provavelmente seria a garantia de uma bilheteria, tão impactante quanto a do filme do Morcego da Distinta Concorrência. Ocorre que, a campanha de marketing, não foi tão interessante quanto as habituais, há opiniões controversas tanto de críticos que já viram o filme, quanto internautas que já tinham baixado o filme e expressado sua opinião negativamente, sem falar no X-men 3, já não tinha agradado aos fãs mais ardorosos. Então, no fim das contas o filme demorou a ser lançado, pois não pode aproveitar o hype de outros 2 grandes personagens da Marvel (Homem de Ferro e Hulk), e um pós- Watchmen, e não ter tido o cuidado de ser lançado no mês das férias. Chegamos ao dia de hoje, com X-men origens: Wolverine, a frente das bilheterias, com Hugh Jackman visitando o Brasil para divulgar o filme, com direito a camisa autografada por RONALDO. Sobre o filme, achei que faltou aproveitar bem as etapas da vida do Wolverine. Por exemplo, quando via os trailers, as cenas de guerra provocaram uma boa expectativa, e no filme serve apenas como uma das cenas dos créditos iniciais. A beleza de Lynn Collins, na pele de Kayla, agrada e compensa e muito o fato dela não imprimir convencimento na sua interpretação, até porque o roteiro não ajuda, principalmente pela virada no final do filme. Liev Shreiber realmente surpreende, até porque sempre achei a atuação dele um tanto esquisita, olhando para o nada, como se tivesse sempre sedado. E já como o bombadão Dentes de Sabre, ele tem aquela cara de mal, um olhar convincente, e o efeito especial dele se movendo como se fosse um tigre me agradou. Outra coisa que me agradou foi o Ciclope “Bart Simpson”, que demonstra ter um poder realmente ameaçador diferente da trilogia X que esculachou o pobre do rapaz. Tenho dúvidas se o ator Patrick Stewart realmente participou da filmagem ou se aquele era CGI, de tão falsa que pareceu a cena em que aparece o Prof. Xavier. Há falhas tão bobas de roteiro, como a do Wolverine preocupado com os mutantes em uma cena, para depois virar as costas e ir embora, por causa de uma decepção amorosa. E o porque dele perder a memória sendo contado antes, é um anti clímax brabo. Saber certas coisas antes do protagonista, porque um personagem do filme contou, é muito chato. O que pega é que a Fox, quer produzir filmes que funcionem com o público, esquecendo que o essencial é contar uma estória que dure na memória, e não algo que acabará junto com a pipoca. Afinal se a pessoa vai comprar o DVD, produto, tão rentável quanto o cinema, há de se fazer o melhor possível, ex. Homem de Ferro. O filme não foi realizado para os fãs dos quadrinhos, apesar das evidentes citações. A intenção mesmo foi fazer um prequel dos consagrados filmes de Brian Singer. A pessoa pode comprar o DVD do filme do Wolverine mais X-men, O filme e X-men II, e ter em suas mãos uma boa trilogia.