Ao incomparável John Hughes
Retratar a juventude de seu tempo é fácil. Difícil é levar essa juventude a lugares que ninguém nunca esteve. Ser capaz de criar uma Mulher Nota 1.000, matar aula e virar o herói da escola, ficar na detenção no colégio e esse ser o dia mais incrível de sua vida. Era assim que John Hughes encarava o modo de fazer seus filmes. A juventude a qual retratava é interessante, pois sempre estão de certa forma entediados com sua vidas, até que acontece algo extraordinário, e muda tudo. Seja com o Cameron de Curtindo a Vida Adoidado, os dois moleques de Mulher Nota 1.000, ou os 5 do Clube. O mérito do que John Hughes escreveu e dirigiu está nisso: Um grito de alforria da juventude.
Seja Eterno