O melhor show
by Queiroz
Caraca que responsabilidade falar do melhor show do ano. Eu nunca tinha ido a um show internacional antes do dia de ontem na Apoteose. Tinha de tudo playboy, new grunge, old grunge, mulher gostosa, gringo e eu e meu irmão mais novo. A gente enfrentou uma fila quilométrica antes de entrar e sentiu a maior felicidade quando entrou lá na Apoteose que ontem era do Rock. Domingo a tarde aquele sol de boa praia, mas eu e mais 39 mil p/ curtir o show do Pearl Jam. O organização foi pontual no horário do show da 1ª banda, que dizer um certo atraso, mas muito p/quem tinha ficado a tarde toda lá na espera. Eu fiquei lá com meu irmão no meio do povo, numa área que dava p/ enxergar bem o telão e o palco p/ quem tinha o privilégio de ter mais de 1,60 de altura. O Mudhoney é um cruzamento de country com neguinho que escutou muito Black Sabbath. Bons, mais quase invisíveis diante da grande atração da noite. Para os outros o show começou com Last Exit e Do the Evolution. Prá mim começou com Given to Fly. Música p/mim tem que haver com viagem. Por isso registro como melhores momentos Better Man, Alive e Black que é A música do Pearl Jam. A frustração do empurra, empurra, suadeira, suvacada, cheiro de vômito, tudo passou na execução de Black. Parecia um reencontro com a adolescência, tempos felizes, idade da inocência. Claro que numa análise mais profunda do passado um Ah qualé!!! viria na hora. Mas, pô, me digam o que une gerações. Amor? Por um tempo sim. Amizade? Chega perto. Mas, se fosse escolher uma palavra eu diria ROCK. Quando vcs ouvirem a gravação daquele coro afinado na Apoteose nas rádios saiba que uma daquelas vozes era a minha. Nas arquibancadas era linda a visão do pessoal fazendo ola mexendo os celulares com lâmpadas ou velas nos momentos das músicas lentas. E o céu aquelas estrelas. Para um luau só faltava mesmo a areia e o mar. Eu assisti ao show em sua maioria pelo telão, mas em momentos como Go, eu pulava dava p/ enxergar o palco. O Eddie gostou com certeza com sua garrafa de vinho na mão e sua banda mais do que afinada. Ele se comunicava em português com o público lendo um texto. Foi simpático da parte dele se cobrir com a bandeira do Brasil, e a galera puxou o coro “Eu sou brasileiro com muito orgulho com muito amor”. Ele disse que dá próxima vez que tocar no Brasil o mundo será um mundo melhor, pois Bush não será mais Presidente. No momento covers Interstellar Overdrive do Pink Floyd. Foi a 1ª vez que ouvi um cover decente do Ramones, quando o Pearl executou I believe in miracles. Eddie chamou o vocalista do Mudhoney dizendo em português que o Sr. Mark tem algo importante para dizer. E ele disse Lets kick out the jams do Mc5 acompanhado de Eddie no palco. Fechou a tampa tocando The Who. E nesse momento pude ver a olho nu tocada banda cumprimentando ao público. Melhor show do ano, e talvez da minha vida.
Caraca que responsabilidade falar do melhor show do ano. Eu nunca tinha ido a um show internacional antes do dia de ontem na Apoteose. Tinha de tudo playboy, new grunge, old grunge, mulher gostosa, gringo e eu e meu irmão mais novo. A gente enfrentou uma fila quilométrica antes de entrar e sentiu a maior felicidade quando entrou lá na Apoteose que ontem era do Rock. Domingo a tarde aquele sol de boa praia, mas eu e mais 39 mil p/ curtir o show do Pearl Jam. O organização foi pontual no horário do show da 1ª banda, que dizer um certo atraso, mas muito p/quem tinha ficado a tarde toda lá na espera. Eu fiquei lá com meu irmão no meio do povo, numa área que dava p/ enxergar bem o telão e o palco p/ quem tinha o privilégio de ter mais de 1,60 de altura. O Mudhoney é um cruzamento de country com neguinho que escutou muito Black Sabbath. Bons, mais quase invisíveis diante da grande atração da noite. Para os outros o show começou com Last Exit e Do the Evolution. Prá mim começou com Given to Fly. Música p/mim tem que haver com viagem. Por isso registro como melhores momentos Better Man, Alive e Black que é A música do Pearl Jam. A frustração do empurra, empurra, suadeira, suvacada, cheiro de vômito, tudo passou na execução de Black. Parecia um reencontro com a adolescência, tempos felizes, idade da inocência. Claro que numa análise mais profunda do passado um Ah qualé!!! viria na hora. Mas, pô, me digam o que une gerações. Amor? Por um tempo sim. Amizade? Chega perto. Mas, se fosse escolher uma palavra eu diria ROCK. Quando vcs ouvirem a gravação daquele coro afinado na Apoteose nas rádios saiba que uma daquelas vozes era a minha. Nas arquibancadas era linda a visão do pessoal fazendo ola mexendo os celulares com lâmpadas ou velas nos momentos das músicas lentas. E o céu aquelas estrelas. Para um luau só faltava mesmo a areia e o mar. Eu assisti ao show em sua maioria pelo telão, mas em momentos como Go, eu pulava dava p/ enxergar o palco. O Eddie gostou com certeza com sua garrafa de vinho na mão e sua banda mais do que afinada. Ele se comunicava em português com o público lendo um texto. Foi simpático da parte dele se cobrir com a bandeira do Brasil, e a galera puxou o coro “Eu sou brasileiro com muito orgulho com muito amor”. Ele disse que dá próxima vez que tocar no Brasil o mundo será um mundo melhor, pois Bush não será mais Presidente. No momento covers Interstellar Overdrive do Pink Floyd. Foi a 1ª vez que ouvi um cover decente do Ramones, quando o Pearl executou I believe in miracles. Eddie chamou o vocalista do Mudhoney dizendo em português que o Sr. Mark tem algo importante para dizer. E ele disse Lets kick out the jams do Mc5 acompanhado de Eddie no palco. Fechou a tampa tocando The Who. E nesse momento pude ver a olho nu tocada banda cumprimentando ao público. Melhor show do ano, e talvez da minha vida.