PAZ
Sem heróis na guerra
by.Queiroz
Que peso amigo!!! Quem manda ver filme de guerra na hora do lazer? Então, aliviando a barra desse post, uma homenagem à aniversariante do dia, Minha Cidade-RJ:
by.Queiroz
A guerra é uma coisa estúpida. Como a crença que a única forma de “acabar” com essa guerra, é com a guerra. Perdoe-me quem está nela. Não há futuro nela, não há um fim. Tiveram guerras que tiveram fim, sim, mas e após elas? Cidades destruídas, mortos, novos donos da casa... A guerra causa traumas, e inspira a criação de personagens e estórias. Como inspirou David Morrel, que criou o seu Rambo (pronuncia certa do sobrenome do poeta Arthur Rimbaud), soldado inspirado em seus alunos, sobreviventes da guerra do Vietnã, e escreveu um livro de ficção sobre. O Rambo do 1° filme era uma vítima de perseguição, que mata por acidente um homem e apesar de ferir outros com as técnicas aprendidas no campo de batalha, é apenas um coitado querendo voltar pra casa, sua Pátria, como outros soldados de guerra que foram esculachados pelos hippies quando voltaram. Do 2° filme para frente, o Rambo, virou a caricatura que é hoje. O que eu sempre apreciei nos filmes, com exceção do 1° longa que era um filme de perseguição, era o pano de fundo político. No 2°, meu preferido, era sobre os soldados de guerra abandonados no Vietnã, os “fantasmas”, como disse Murdock, o burocrata vilão. Muitos entendem que o filme foi feito com a intenção de tirar uma forra, sendo o exército norte americano finalmente o herói vitorioso, tão ridículo quanto aquele comercial antigo em que convidaram vários artistas brasileiros para baterem um pênalti no goleiro da França (até hoje acho que ele aceitou o convite por puro deboche, além do cachê é claro!!). Mas, voltando, agora falando do 3° filme, os vilões eram os russos, que no final dos anos 80 estavam atacando o Afeganistão, país que tinha o apoio dos Estados Unidos da América. Olha só, como as coisas mudaram. Seria interessante, e um tanto engraçado, ver num filme o Rambo finalmente achar o Bin Laden. Mas, não, isso ficará para os “Todo mundo em pânico” da vida. O Sly levou mais a sério, e quis que o pano de fundo do novo longa fosse a Guerra Civil da Birmânia (eu li Burma no mapa, mas tudo bem). Eu gostei do filme, não é tão ruim quanto pintaram blogs, sites, etc, mas está longe de ser um Diamante de Sangue. Comparo, pois tem também a mocinha otimista, e é o rosto dela que está abaixo, sendo assim minha homenagem aqui àqueles que travam uma luta diária sem armas, nas zonas de conflito pelo mundo.
Que peso amigo!!! Quem manda ver filme de guerra na hora do lazer? Então, aliviando a barra desse post, uma homenagem à aniversariante do dia, Minha Cidade-RJ: