SEXta – feira
by.Queiroz
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Seguindo o exemplo dos meus ídolos da blogosfera, resolvi abri sessões no meu humilde blog. E a estréia fica por conta da idéia que acabei de ter que é a SEXta – feira. Eu escolho uma personalidade para despir diante dos seus incrédulos olhos. Eu escolhi a ótima atriz, cantora irregular, a caluniada e polêmica Courtney Love ou Courtney Michelle Harrison, se preferir.
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Mais tarde Courtney foi escalada pelo próprio Cox para o papel de Velma em Straight to Hell, cujo o elenco tem a participação do líder do The Clash, ele mesmo Joe Strummer.
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A terceira participação de Courtney no cinema foi em Tapeheads, no papel da espancadora do Norman (what?!), não sendo creditada, e no elenco desse filme tem o Sr. John Cusack no papel de Ivan Alexeev
No ano de 1992, Courtney participa do documentário, 1991: The Year Punk Broke, apresentando sua bandinha Hole, e nesse filme também estão nada mais, nada menos que Ramones, Sonic Youth, Nirvana, dentre outros.
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Mas, vamos voltar a carreira cinematográfica de Courtney Love, vale falar de sua participação na função de coordenadora musical executiva, em 1995, da bomba, com trocadilho por favor, Tank Girl.
Em 1996 Courtney volta a atuar no papel de Big Pink no filme Basquiat.
No mesmo ano atua em Feeling Minnesota, cujos protagonistas são Keanu Reeves e Cameron Dias, que não tem título em português, pasmem*, e a loirinha (Courtney) é simplesmente uma garçonete chamada Rhonda.
O ano de 1996 estava indo mal cinematográficamente para Courtney, quando finalmente foi lhe dada a chance de estrelar um filme a altura de seu talento. O Povo contra Larry Flint, dirigido por Milos Forman, biografia romanceada do editor chefe da Hustler, revista de nudez feminina que nos States é a grande rival da Playb#y. Nesse filme ela é Althea Leasure (Courtney Love), uma stripper que se torna a primeira dama da Hustler, amor de Larry Flint, interpretado pelo, mesmo que involuntariamente, sempre cômico Woody Harrelson. Vale realmente a pena assistir a esse filme, pela atuação formidável de Courtney, não abrindo mão da nudez que interessa e muito. Ah, sem interessa... Maravilhosa mesmo.
Fechando 1996, Courtney volta a participar de um documentário, dessa vez além de apresentar a Hole, tambem faz as vezes de co-produtora em Not bad for a girl, documentário que volta as suas atenções a cena das bandas femininas grunges surgidas nos anos 90, tal como L7.
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Em 1997 outro documentário Off the menu: The Last Days of Chasen’s,
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Creio que ninguém viu 200 cigarettes, mas creio que alguém tenha visto O mundo de Andy, em que contracena com Jim Carrey, papel em que o ator demonstra sua faceta menos engraçaralha* e mais dramática, interpretando o stand up show man Andy Kaufman. Mais uma vez dirigida por Milos Forman, Courtney faz o papel de Lynne Margulies, companheira de Andy Kaufman, que a conheceu quando apresentava um show de luta livre em que só enfrentava mulheres. Esse vale ver o trailer, até pela trilha Sonora do REM:
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Chegando ao ano 2000, no filme Beat, no Brasil ganhou o título de Anos Loucos, em que Courtney interpreta Joan Vollmer Burroughs esposa do escritor William Seward Burroughs II interpretado Kiefer Sutherland, e mais um documentário Bounce: Behind the Velvet Rope.
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Em 2002, sua última participação atuando no cinema foi em Trapped no papel de Cheryl Hickey, esposa cúmplice de Joe Hickey (Kevin Bacon), um seqüestrador de crianças de famílias ricas. A família Jennings, vítimas do seqüestro são interpretados por Charlize Theron, Stuart Townsend e Dakota Fanning. E após mais 2 documentários Mayor of the Sunset Strip (2003) (This Is Known As) e The Blues Scale (2004) e um curta metragem Trailer for a Remake of Gore Vidal’s Caligula (2005). Não se ouviu mais falar de Courtney Love na frente das câmeras, uma bela mulher de idéias por vezes equivocadas relativas a sua figura pública como viúva (às vezes acho que é apenas mais uma personagem, perfeitamente interpretada por ela), insiste em cantar, tanto quanto aporrinhar a Madonna, mas sem dúvida nenhuma uma ótima atriz.