sexta-feira, dezembro 05, 2008

SEXta – feira

(Episódio # 1: Courtney Love)
by.Queiroz


Seguindo o exemplo dos meus ídolos da blogosfera, resolvi abri sessões no meu humilde blog. E a estréia fica por conta da idéia que acabei de ter que é a SEXta – feira. Eu escolho uma personalidade para despir diante dos seus incrédulos olhos. Eu escolhi a ótima atriz, cantora irregular, a caluniada e polêmica Courtney Love ou Courtney Michelle Harrison, se preferir.


Talvez a cabeça de muita gente exploda, mas vejam só, Courtney Love participou do clássico filme de Gary Oldman, Sid & Nancy. Isso mesmo amiguinhos*, em primeiro lugar Courtney mandou uma fita para Alex Cox, diretor e roterista de Sid & Nancy, em que a mesma dizia: "I am Nancy Spungen.", e muito embora o Sr. Cox tenha ficado um tanto impressionado com a tal fita, resolveu escolher uma atriz de mais experiência que Courtney, para o papel escalando Chloe Webb, mas para não deixar a loirinha totalmente na pista, escreveu um pequeno papel de uma amiga junkie do casal título do filme.




Mais tarde Courtney foi escalada pelo próprio Cox para o papel de Velma em Straight to Hell, cujo o elenco tem a participação do líder do The Clash, ele mesmo Joe Strummer.



A terceira participação de Courtney no cinema foi em Tapeheads, no papel da espancadora do Norman (what?!), não sendo creditada, e no elenco desse filme tem o Sr. John Cusack no papel de Ivan Alexeev


No ano de 1992, Courtney participa do documentário, 1991: The Year Punk Broke, apresentando sua bandinha Hole, e nesse filme também estão nada mais, nada menos que Ramones, Sonic Youth, Nirvana, dentre outros.



Puxando agora um dado pessoal, Courtney se casou com Kurt Cobain em 24 de fevereiro de 1992, na Praia de Waikiki, no Havaí, e em 18 de agosto de 1992 deu a luz à Frances Bean Cobain, cujo o nome do meio (feijão) foi dado a ela por Kurt, que dizia que a filha parecia um feijãozinho durante os primeiros exames de ultra-som. O primeiro nome foi um misto da admiração de Kurt Cobain pela atriz Frances Farmer (frances farmer will have her revenge on seattle, faixa do disco In Utero) e porque não acreditar que também é uma homwenagem à Frances McKee da banda The Vaselines (no disco Incesticide, há um cover de Molly’s Lips).





Mas, vamos voltar a carreira cinematográfica de Courtney Love, vale falar de sua participação na função de coordenadora musical executiva, em 1995, da bomba, com trocadilho por favor, Tank Girl.





Em 1996 Courtney volta a atuar no papel de Big Pink no filme Basquiat.




No mesmo ano atua em Feeling Minnesota, cujos protagonistas são Keanu Reeves e Cameron Dias, que não tem título em português, pasmem*, e a loirinha (Courtney) é simplesmente uma garçonete chamada Rhonda.



O ano de 1996 estava indo mal cinematográficamente para Courtney, quando finalmente foi lhe dada a chance de estrelar um filme a altura de seu talento. O Povo contra Larry Flint, dirigido por Milos Forman, biografia romanceada do editor chefe da Hustler, revista de nudez feminina que nos States é a grande rival da Playb#y. Nesse filme ela é Althea Leasure (Courtney Love), uma stripper que se torna a primeira dama da Hustler, amor de Larry Flint, interpretado pelo, mesmo que involuntariamente, sempre cômico Woody Harrelson. Vale realmente a pena assistir a esse filme, pela atuação formidável de Courtney, não abrindo mão da nudez que interessa e muito. Ah, sem interessa... Maravilhosa mesmo.



Fechando 1996, Courtney volta a participar de um documentário, dessa vez além de apresentar a Hole, tambem faz as vezes de co-produtora em Not bad for a girl, documentário que volta as suas atenções a cena das bandas femininas grunges surgidas nos anos 90, tal como L7.


Em 1997 outro documentário Off the menu: The Last Days of Chasen’s,





Em 1998, Kurt & Courtney, documentário que explora a velha calúnia.


Em 1999 é a narradora de um documentário de Tv Clara Bow: Discovering the It Girl.



No mesmo ano Courtney finalmente volta a atuar em 200 cigarettes, no papel de Lucy, em um filme de grande elenco, mas pouco conhecido, vejam só os nomes Ben Affleck, Elvis Costello, Kate Hudson, Jay Mohr, Christina Ricci, Paul Rudd, Martha Plimpton, Casey Affleck, Courtney Love, Dave Chappelle, Janeane Garofalo e Angela Featherstone, filme ambientado no ano de 1981, durante as comemorações do réveillon.



Creio que ninguém viu 200 cigarettes, mas creio que alguém tenha visto O mundo de Andy, em que contracena com Jim Carrey, papel em que o ator demonstra sua faceta menos engraçaralha* e mais dramática, interpretando o stand up show man Andy Kaufman. Mais uma vez dirigida por Milos Forman, Courtney faz o papel de Lynne Margulies, companheira de Andy Kaufman, que a conheceu quando apresentava um show de luta livre em que só enfrentava mulheres. Esse vale ver o trailer, até pela trilha Sonora do REM:








Chegando ao ano 2000, no filme Beat, no Brasil ganhou o título de Anos Loucos, em que Courtney interpreta Joan Vollmer Burroughs esposa do escritor William Seward Burroughs II interpretado Kiefer Sutherland, e mais um documentário Bounce: Behind the Velvet Rope.




Em 2001, está em Julie Johnson, no papel de Claire, e mais um documentário Last Party 2000.




Em 2002, sua última participação atuando no cinema foi em Trapped no papel de Cheryl Hickey, esposa cúmplice de Joe Hickey (Kevin Bacon), um seqüestrador de crianças de famílias ricas. A família Jennings, vítimas do seqüestro são interpretados por Charlize Theron, Stuart Townsend e Dakota Fanning. E após mais 2 documentários Mayor of the Sunset Strip (2003) (This Is Known As) e The Blues Scale (2004) e um curta metragem Trailer for a Remake of Gore Vidal’s Caligula (2005). Não se ouviu mais falar de Courtney Love na frente das câmeras, uma bela mulher de idéias por vezes equivocadas relativas a sua figura pública como viúva (às vezes acho que é apenas mais uma personagem, perfeitamente interpretada por ela), insiste em cantar, tanto quanto aporrinhar a Madonna, mas sem dúvida nenhuma uma ótima atriz.
Próximo episódio: Juliette Lewis