segunda-feira, agosto 15, 2011

LUZ, CÂMERA & AÇÃO: The Dark Knight Rises




Eu já esperava que a próximo veículo do Batman seria uma nave. Ela está bem ao estilo Comandos em Ação, bem mais do que Transformers, como compararam, aliais lembra uma das máquinas do Avatar do Cameron. Enfim, com vários tumblers nas ruas, sua BatPod nas mãos da Mulher Gato, Batman haveria de ter mais um veículo com poder de fogo superior. In Nolan We Trust.
E sempre será inesquecível a cena da Bat-Wing de BATMAN de Tim Burton:

http://youtu.be/hUqGwnAolSs

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domingo, agosto 14, 2011

Super 8

by.Queiroz



É complicado quando o pano de fundo de uma estória se torna mais interessante que a própria estória em si. E simplesmente é o que acontece com Super 8. A ambientação no final dos anos 70, (aliais uma especialidade da equipe de JJ Abrams perceptível desde a série Lost, relativa a ambientações de época), com direito a easter eggs de Star Wars e uma capa de uma revista da Detective Comics com o Coringa e Batman na capa, o surgimento dos primeiros walkman, e com direito a Blondie, e o relacionamento das 6 crianças do filme: Joe Lamb (Joel Courtney), Alice Dainard (Elle Fanning), Charles Kaznyk (Riley Griffiths), Cary (Ryan Lee), Martin (Gabriel Basso), Preston (Zach Mills), são muito mais interessantes do que trama governamental/alienígena que JJ Abrams queira contar. Mas, o filme, é claro, tem seus momentos charmosos, como por exemplo, a cena em que Alice e Martin ensaiam com um suposto figurante, e Alice consegue impressionar transmitindo toda a emoção que a cena lhe exigia. E sem dúvida Ellen Fanning faz bonito tanto sendo a mocinha do curta O Caso, quanto nas situações difíceis encaradas por Alice, como o seu relacionamento conturbado com seu pai. É muito legal a cena em que Joe orienta Alice a como atuar como uma zumbi, e este com um olhar fascinado a vê se aproximando com os trejeitos de zumbi, até que esta inadvertidamente beija o seu pescoço. E falando dos pontos em comum entre Joe e Alice, realmente o filme cai no velho clichê de que para ter crianças partindo para uma grande aventura, deve-se por sua vez anular a figura dos pais, e um dos caminhos mais fáceis para isso é torna-lós órfãos. É sem dúvida tocante a cena em que assistindo um vídeo numa super 8, Joe se ve junto a sua mãe em tenros momentos de sua infância, e Alice fica triste por um suposto acidente que envolveria seu pai. E sem sobra de dúvida Joe lembra em muito Elliot de ET, O extraterrestre, e o Super 8, no que tange o lado homenagem ao estilo do mestre Spilberg, se sai muito bem, mas no que se trata de contar uma nova estória que impressione, fica muito aquém. O monstro da expectativa realmente foi criado com o ótimo teaser trailer da criatura amassando a porta de metal por dentro, o que é decepcionante no filme, que a cena é feita do ângulo de Joe. E muito mais decepcionante quando finalmente vemos a criatura. Aliais eu já devia saber que JJ Abrams + Monstros = Decepção, e isso sempre. Antes tivesse escolhido zumbis, pois o filme ganharia um tom de surrealidade bem mais interessante.


Super 8 em si merece apenas Um Ingresso, mas o curta exibido nos créditos O Caso merece Três Ingressos, no fim das contas Super 8...

VALEU DOIS INGRESSOS

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